Vicarious Liability
sábado, julho 22, 2006
  FLOYD LANDIS: a nova personagem da novela do ciclismo americano
Nasceu e cresceu numa comunidade Mennonite, no condado de Lancaster, Pensilvânia, EUA, onde os homens andam de chapéu e fatos pretos, as mulheres cobrem o rosto, não há electricidade, nem telefone, nem automóveis. Por isso, cedo teve que se habituar a andar de bicicleta, a melhor alternativa à carroça e à deslocação a pé.
Deixou a família e o estilo de vida à moda do século XVI, que ainda hoje é seguido pelos seus pais e alguns irmãos, para perseguir o sonho que se tornou realidade: ser ciclista profissional. Em 2002 foi para a US Postal Service, equipa do “super-ciclista” Lance Armstrong, ajudando-o a vencer 3 Tours, de 2002 a 2004. Numa equipa que trabalhava apenas para um ciclista e para uma competição, os seus triunfos individuais não ultrapassavam competições como a Volta ao Algarve (sim, esse marco fundamental no calendário velocipédico internacional) que venceu precisamente em 2004, o último ano ao serviço da equipa do seu país.
Em 2005 assinou pela equipa suíça da Phonak, onde tem mais possibilidades de destaque e nesse mesmo ano conseguiu atingir o 9º lugar da geral individual no Tour. Em 2006, com alguns candidatos como Ulrich e Basso de fora, Landis afigura-se como um dos mais sérios candidatos à vitória final, num ano que pode muito bem ser o último como profissional, devido a problemas na anca e uma intervenção cirúrgica a que vai ser submetido brevemente por ter mais 2,5 centímetros de comprimento numa perna do que na outra.
Depois do único vencedor por sete vezes (e consecutivas) do Tour após ter sobrevivido a um cancro em estado avançado (o mesmo que terá dito a Landis, segundo este, “nem eu nem a minha equipa permitiremos que chegues ao topo”), de seu nome Lance Armstrong, depois da história de Tyler Hamilton que conquistou um 4º lugar e uma dura etapa no Tour 2003 com a clavícula partida, eis que surge mais um drama emocionante made in USA no Tour de France, a história do homem que induziu a mãe ao pecado, por ter ido comprar uma televisão de propósito para o ver. Mas, só por uma questão de curiosidade... onde é que ela a vai ligar?
 
Comentários:
Se a família vive à moda do século XVI, deve ser mesmo dificil ligar uma televisão!
Eu poderia avançar com uma, ou outra proposta, mas só se pagarem pela informação...
Marlise
 
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